...



O tempo urge.
Leva os finos grãos de areia,
as conversas com o vento ,
ampulheta parte-se
Abre um buraco
a terra treme ,
a cada passo dos meus pés.
feridos.

Sei onde estás,
por fim.
Sete palmos debaixo de terra,
humedeço -a
infiltro-me como água,
na tua boca seca.
não te esqueceste de mim.

Os ponteiros levam-me
de volta ao ao principio,
querias que fosse a tua procura,
te salvasse,
puxando -te para fora
dos confins do inferno
onde te perdeste , 
e aprendesse tudo sobre ti.

E depois sorrisse,
eufórica
proclamando ,
a formula mais rude
e primitiva.

o quanto o amor
sempre foram
as tuas mãos postas em mim.

Deixaste as provas ,
na pele.
onde as palavras não têm espaço,
onde mudos ,
encontramos sem entraves,
a forma
de dizer ,

sim,
amo-te.
 sim,
amo-te ,
sim ...
A...





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